terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ate o infinito...

Até o infinito depois e mais um pouco. Não vou me tornar escravo pelas próprias mãos, enquanto puder serei o que me faz bem amarei as artes, estrelas, bichos e o mar. Não sou retrato da moral e dos bons costumes, nem muito menos imagem semelhança da nata social brasiliense que, geralmente, tem como meta em suas vidas uma “ascensão” envolta ao capitalismo, pois querem servir de exemplo a qualquer custo, mostrar que conseguiram subir ao topo, mas topo de que me pergunto?(pessoas ilusionistas). De onde vem tantos ideais egoístas? Isto me lembra um ditado: “ações pequenas para pessoas pequenas”. Pequenas sim, porque almejam uma grandeza que os tornam minúsculas, esquecidas e submissas.Eu agradeço muito por ter amigos exemplares, aqueles que, de noite, invadiam prédios inacabados em busca de uma visão estelar que fosse capaz de tocar na alma, nos lançando para longe da sociedade “pequena”. Agradeço por ter rolado nos gramados sujos junto a eles enquanto nós lembrávamos que éramos os verdadeiros animais, e que na vida poucos teriam essa oportunidade de se alegrar, pois estavam preocupados de mais com o seu futuro promissor. As fogueiras invisíveis que nos aqueciam, as canções inacabadas com que enaltecíamos e os gritos que acordavam a cidadela e que atrapalhavam os estudiosos da madrugada. Tudo isto esta gravado aqui e eu sou assim, em maior parte, graças a eles. Nós somos GRANDES pessoas, capazes de dar um passo de cada vez sem esmagar os insetos que existem pelo caminho. Até o infinito...





B. Nascimento

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