domingo, 17 de novembro de 2019

IGREJA DE DEUS NO BRASIL e o SÉTIMO MANDAMENTO

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Em 1517 Lutero foi finalmente excomungado depois de queimar a Bula Pontifícia que o ameaçava a se retratar ou então receber a excomunhão.
Para aqueles que não sabem, a um tempo atrás, enquanto o Brasil ainda estava nos seus primórdios de sua colonização, a igreja vendia garantias de Salvação através de um documento assinado pela autoridade santíssima, na época o Papa. A tão famosa Indulgencia. Funcionava basicamente assim; Você fazia alguma coisa boa e seu tempo de sofrimento, tipo ficar no purgatório, era reduzido. Um pecado que te deixaria trinta anos no purgatório poderia ser facilmente esquecido se você adquirisse uma indulgencia. O tempo de perdão depende do retorno que você da. Pode ser dez, mil anos ou mais. Certo dia o Papa Leão X ofereceu indulgencias, ou seja, perdão dos pecados, pra todos que dessem esmolas para a reconstrução da Basílica de São Pedro em Roma. Tipo, quem doar pra igreja vai ter seu lugar garantido ao lado do criador. Apesar de práticas semelhantes ainda ocorrerem hoje em dia, esse tipo de pensamento é um absurdo até para aqueles que não creem em deus. Afinal, quando foi que a igreja se tornou juiz das almas dos pecadores? Deus terceirizou seu trabalho pois anda ocupado demais com questões mais serias, tipo o casamento gay?

1.       Lutero
Não concordando com as práticas impostas pela igreja, Lutero escreveu suas 95 teses. E todo resto vocês já sabem. Após sua crítica ao sistema praticado na época, Lutero foi acusado de blasfemo e fortemente contestado pelas autoridades religiosas. Que basicamente é o que a Igreja faz todas as vezes que é questionada ou colocada contra a parede, acusa seus algozes de injustos, caluniosos e hereges ao invés de trazer a luz para a situação e também se questionar se seus princípios estão corretos. Lutero encerra as Teses exortando os cristãos a imitar Cristo, mesmo que traga dor e sofrimento "E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz." Graças ao espirito questionador de um indivíduo, vários outros se beneficiaram disso, inclusive os não protestantes atuais. Caso contrário estaríamos todos condenados pois a situação financeira atual não anda permitindo nem um cinema de vez em quando, diga-se lá a remissão dos pecados, que no meu caso, diga-se de passagem, custariam alguns carros populares.
Atualmente nos perguntamos como as pessoas acreditavam nisso. Certa feita um Papa concedeu esse documento de garantia de salvação a todos que fizessem uma peregrinação a Roma, tipo uma salvação por atacado. Foi por isso que Lutero lutou, pela salvação e submissão cega de um povo, que desesperado por salvar-se, aceitava a imposição humilhante de autoridades que tinham plenas convicções de serem representantes de deus na terra. É impressionante como temos que lutar guerras por pessoas que acham o óbvio um absurdo.

2.       Sócrates
Atualmente os estudos filosóficos se dividem e Pré-socráticos e Pós-socráticos. Basicamente ele foi o “jesus” da filosofia. Sua metodologia era realizar uma série de questões, não apenas para obter respostas específicas, mas para encorajar também uma compreensão clara e fundamental do assunto sendo discutido. Ele se auto intitulava um Parteiro de Ideias (daí saiu a maiêutica). Sempre disse que o conhecimento estava dentro das pessoas e só precisava de um parto para nascerem e virem a luz. Questione uma mãe sobre as dores de parto e terá ideia das dores do verdadeiro autoconhecimento.
Sócrates foi condenado por três crimes; 1- Não acreditar nos costumes e nos deuses gregos, 2- Unir-se a deuses malignos que gostam de destruir as cidades e 3- Corromper jovens com suas ideias. Novamente os minis deuses se sentiram ameaçados porque tiveram seus deuses questionados e trataram de dar uma solução pra isso. Sócrates foi condenado a morte e quando foi convocado a negar tudo que andava dizendo declarou: Vocês me deixam a escolha entre duas coisas: uma que eu sei ser horrível, que é viver sem poder passar meus conhecimentos adiante. A outra, que eu não conheço, que é a morte ... escolho pois o desconhecido!”. Assim morreu “o homem mais sábio da terra”. Após tomar uma taça de cicuta suas últimas palavras foram um pedido para que um dos presentes pagassem uma dívida que tinham feito a um amigo. Sócrates acreditava na crítica e na verdade que ela pode trazer. Questionar sobre a vida ou as coisas é o primeiro passo para uma caminhada de paz e verdade. “Conhece-te a ti mesmo”. Julgado e morto por fazer perguntas das quais as pessoas tinham medo de responder.

3.       Jesus
Um dos maiores assassinos de todas as épocas. Quantas pessoas tiveram suas vidas encerradas por causa de um homem que defendia a paz, o amor e a ajuda ao próximo. Nesse não preciso discorrer muito. Foram seus seguidores que trouxeram as boas novas para nossas terras e hoje temos templos e leis estabelecidas por causa de ideais cristãos.  Talvez se tivéssemos sido colonizados por Vikings a história seria outra. Jesus basicamente era o que chamaríamos de “o cara da putaria”. Ele andava com puta, ladrão, doido, mendigo, cachorro, criança, maconheiro e tudo que era tipo de pessoa que era considerada escoria da sociedade. Ele era barraqueiro e não gastava dinheiro com bebida, bastava um copo de agua e estava tudo resolvido. Um belo dia, quando chegou na igreja, viu que tudo tinha se tornado um circo comercial. Indignado com aquilo, ele saiu chutando o pau da barraca. Pegou um chicote e distribuiu no velho estilo Indiana Jones. Mateus 21:12 – “Tendo Jesus entrado no pátio do tempo, expulsou todos que ali estavam comprando e vendendo. Também tombou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos comerciantes de pombas. 13 E repreendeu-os: ‘Está escrito: a minha casa será chamada casa de oração. Vós, ao contrário, estais fazendo dela um covil de salteadores.’”. E bastou isso para que os líderes religiosos da época o levassem a juízo e findassem de uma vez por todas aquela voz que não parava de incomodar a rotina milenar e ritualística da época. Mais um condenado por insultar os deuses e questionar as autoridades e pensamentos de seu tempo. Jesus entenderia pouco o cristianismo atual. E assim morreu o ultimo cristão.

4.       Licitação
A Lei 8.666/93 regulamenta o art. 37, inciso XXI da Constituição Federal. O artigo 90 da mencionada lei prevê o crime conhecido como fraude à licitação, cuja conduta ilícita consiste em adulterar ou impedir o caráter competitivo do procedimento de licitação, com objetivo de obter vantagem com o resultado do certame. Exemplo; quando uma empresa pública precisa comprar determinado produto ou serviço, ela libera um edital com todas as informações que os participantes precisam para concorrer. Se elas precisam de trinta cadeiras ou serviços de limpeza e manutenção, elas escrevem o que precisam no edital e assim todos os participantes tem acesso a essas informações e conseguem oferecer o melhor preço para ganhar o contrato. Sendo assim toda a negociação é feita em cima de uma única realidade. Todas as empresas têm conhecimento dos interesses do órgão e apresentam uma proposta com as condições exigidas e cada uma oferece o melhor preço para executarem o serviço. Quando alguma empresa tem algum tipo de benefício que facilite seu sucesso na licitação, isso chamamos de fraude. Os motivos para que isso aconteça podem ser variados. Um exemplo recente que tivemos foi o esquema de fraude da Lava Jato que privilegiava determinadas empresas para que esses ganhassem uma boa parte  dos contratos. As licitações são feitas para que o dinheiro arrecadado com impostos pagos pelo povo possa ser bem direcionado sem causar danos aos contribuintes e sem prejudicar o processo público.

5.       DO CASO
04/07  - solicito orçamento para seguradora.
09/07 – enviei o primeiro orçamento para a igreja.
01/08 – sou informado que a igreja decidiu renovar com a atual empresa. Insisto para poder apresentar alguma contra proposta e cito que os valores deles podem ser diminuídos.
13/08 – sou informado que o orçamento vai ser enviado para a diretoria da igreja para análise.
22/08 – questiono um dos responsáveis sobre qualquer diferença em coberturas para que eu possa apresentar um orçamento igual para uma comparação justa.
03/09 – sou questionado sobre a porcentagem do excedente técnico (valor que a seguradora restitui a empresa caso ela tenha uma baixa sinistralidade) do orçamento.
04/09 – recebo uma apólice de 2017 para usar de parâmetro de cálculo.
11/09 – envio um arquivo com comparações de coberturas e valores mostrando que os orçamentos apresentados por mim tinham as melhores condições e valores.
26/09 – recebo uma ligação do responsável informando que já havia fechado o contrato com a atual seguradora. Questiono sobre o porquê e sou educadamente convidado a parar de querer saber de informações que não são de meu “interesse”. O mesmo não informa o porquê de ter fechado um contrato mais caro com coberturas menores. O mesmo disse que os valores tinham ficado melhores e as coberturas iguais. O mesmo diz que “140mil não paga nem o trabalho que dá para mudar de seguradora”. O trabalho: Uma assinatura e um arquivo de Excel.
29/10 – recebo uma mensagem de um dos pastores lideres informando que um dos membros da comissão havia lhe informado que o seguro tinha sido efetivado por uma condição mais barata e por isso foi renovado com a atual seguradora. O mesmo informa que é anti ético ficar perguntando sobre essas informações direto para a igreja. Informo que essa informação sobre os preços está errada e sou ignorado.
12/11 – publico o texto.
12/11 – sou ameaçado a ser processado por “calunia, injuria e difamação”.
12/11 – sou convidado a comparecer pessoalmente ao escritório. Me recuso.
13/11 – recebo uma ligação em viva voz do qual sou apresentado a umas sete pessoas, inclusas os líderes da igreja, os advogados da igreja e a empresa concorrente que ganhou o contrato. Por telefone me informam aquilo que haviam negado em todas as ligações, visitas e mensagens que enviei questionando sobre a negociação: OS VALORES ESTAVAM MAIS ALTOS QUE O MEU SIM. AS COBERTURAS ESTAVAM DIFERENTES DAS MINHAS SIM. Quando questionei porque apenas uma empresa teve acesso as verdadeiras necessidades da igreja não tenho resposta. No dia 04/07 a igreja me enviou um arquivo antigo e desatualizado contendo as informações que queriam e no final fecham o contrato com outra empresa com condições que não foram abertas aos concorrentes. ConcorrenteS, no plural, porque segundo eles haviam mais três empresas na negociação.
Basicamente a Igreja de Deus no Brasil, privilegiou uma empresa com todas as informações que realmente eram de sua importância e convidou alguns outros para participarem do pregão entregando informações erradas para que o contrato fosse direcionado para a empresa atual que já está a dez (10) anos fechando os contratos da igreja. De acordo com a igreja existe um conselho fiscal, esse do qual eu tentei contato e sequer descobri seus participantes e seus nomes, que fez a análise dos orçamentos e tomou a decisão. Me pergunto, quando se é feita uma pesquisa de mercado para apuração de preços o mínimo que se espera é que a análise seja feita em cima de condições iguais. Exemplo; Se eu preciso fazer um levantamento de preço para comprar um produto X, eu informo a todas as empresas que preciso do produto X e quando elas me entregam eu vejo qual fez o melhor preço. Agora se eu peço o produto X pra uma empresa e o produto Y pra outra, que tipo de análise de preço pode ser feita se são produtos e condições diferentes? Lembra da licitação lá em cima? Então!

6.       Explicações
Meus amigos religiosos membros da Igreja de Deus no Brasil, primeiramente, o que tenho a dizer a seguir não é direcionado a vocês. Nasci dentro desta instituição e conheci várias pessoas realmente comprometidas com a verdade e em fazer o bem. Pessoas dispostas a darem suas vidas para ver o próximo em paz. Meu foco aqui não é destruir uma instituição, muito menos envergonhar humanos que nem ao menos sabem o que está abaixo de vossos apoiadores de óculos. Conheço boa parte das ações de boa vontade de alguns e sei a diferença que tem feito na vida de várias pessoas. Não busco aqui uma guerra, mas sim a verdade. Verdade tal que vocês desconhecem ou não querem ver. Minha escrita não é para a base dessa pirâmide, mas sim para quem ocupa e direciona todo o resto. Minha fala é para que o capital adquirido por essa instituição não seja usurpado com uma maquiagem de boa vontade e proteção divina. Ouvi recentemente “não toque nos ungidos do Senhor”. Meus amigos, se vocês não entenderam que os ungidos do Senhor são todos os habitantes desta terra, vocês ainda não entenderam o Evangelho. Não sou eu que os ataco, sou eu que os defendo.

7.       John
Atualmente, as instituições religiosas não pagam IPTU, imposto de renda sobre o que arrecadam em dizimo, nem ipva sobre os carros que possuem. Tampouco pagam o ISS, que é o imposto municipal. Isso para que o dinheiro que supostamente iria para o Estado seja utilizado para ações sociais e de apoio a sociedade. A igreja desde seus primórdios esteve acima do Estado e do Capital, porem usufrui desses dois para continuar seu circo. O que presenciei nesses últimos dias foi uma instituição que queima as ofertas e doações de seus pobres fiéis sem ao menos dar satisfação de seus gastos. Milhares de reais são gastos em templos pomposos e contratos mentirosos. Líderes e diretorias que tomaram para si o poder de decisão de como e o que deve ser feito com o dinheiro que, em princípio, deveria ser gasto com ações de cunho social, pois é por esse motivo que não são tributados. Sem nenhum portal de transparência e a informação burocratizada com o poder na mão apenas de um grupo pequeno de deuses, pude ter uma experiência direta com o mal uso dessas ofertas do qual me fiz algumas perguntas: O que mais é feito dentro da Igreja de Deus no Brasil que nem sequer passa pelas vistas do povo? Porque seus pastores temem seus líderes superiores? Porque o poder de decisão está na mão de pessoas incapazes de serem honestas com mais de dezenas de milhares de membros que diariamente depositam sua fé em seus envelopes santos? Porque mentir em licitações básicas que só podem trazer benefícios a instituição? Porque as informações são repetidamente repassadas sem nenhum cunho de verdade? E por último, quem ganha com isso? Porque os fiéis não são. Provavelmente alguns entenderam como uma acusação, mas assim como Sócrates, faço apenas algumas perguntas para talvez assim chegar a verdade.
“Mas são todas assim”. São porque vocês têm temido o diabo errado. Já estão no inferno queimando suas almas, pagando suas indulgencias para que possam dormir em paz.
Tiago 4:17 “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem, e não o faz nisso está o pecado”.
Fiz tais questionamentos e fui acusado de caluniador. Recebi mensagens ofensivas e ignorantes. A última foi uma ameaça de processo. A esses respondo: ME PROCESSEM! Me prendam numa solitária, arranque todos meus bens, me tirem o sono, me julguem, façam suas orações para Deus, que sinto informar não os ouvir mais, me cacem com todo sangue que tem em vossos corpos e me tirem a vida, mas ao menos sejam sinceros em corrigir seus pecados e parem de enganar um povo que como última esperança nesse mundo sem sentido tem procurado alcançar a paz pelo menos após a morte. Não é pelo dinheiro, é pelo respeitar ao menos as leis, respeitar o direito de cada fiel, é  para serem no mínimo transparentes com suas mentiras. Acham isso um absurdo? Os acusadores de Lutero, Sócrates e Jesus também acharam, e tudo que eles pediam era justiça. Não se escondam atrás de suas fés rasas e hipócritas, esse jogo de vocês eu já joguei em mil livros e em mil guerras, se atualizem. Faço isso tudo pra que vocês ao menos deixem os fardos de seus pobres fiéis mais leves e os deixem viver em paz. Suas pregações calorentas sobre dízimos e ofertas não fazem sentido algum pois o Devorador tem sido a própria Igreja de Deus no Brasil. Produzir um portal de transparência onde todos vejam seus gastos talvez seja um começo para que esse circo de fariseus se finalize.  Acredito que algum programador de software aceite R$140 mil como pagamento.
Eu convoco todos os deuses para que a justiça seja feita. Que Shiva os destrua e traga um novo ciclo, que Odim lhes apresente a Sabedoria, que nesse ano de Ogum vocês colham o que plantaram, que Jesus tenha piedade de vossas almas sujas e encardidas e que Rá nos proteja.
O que quero com tudo isso? A Verdade meus amigos, a clareza, a justiça. Atitudes valem mais que justificativas ou gritos. Façam o que quiserem mas parem de enganar meu povo, o governo já tem feito esse trabalho.
E por último, me processem! Mas não usem o dinheiro dos fiéis, caso contrário, cada intimação que eu receber vai ser um espinho na carne que vocês vão ter.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

IGREJA DE DEUS NO BRASIL, pare de roubar seus membros

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Antes de mais nada; As palavras que virão em seguida, são resposta a um silencio que de todas as maneiras não quis ouvir. Já de antemão peço desculpas para todos os envolvidos e participantes da instituição religiosa. Saibam que vocês, que negaram meus pedidos, são os principais componentes deste desabafo. Aos lideres pensantes desta igreja, que indiscutivelmente não me deram outra opção a não ser este texto, peço perdão. Perdão por possivelmente estar errado mas não ter o direito de saber, e deixo aqui claro meu maior desejo; estar errado no que digo. A esses voltarei de joelhos com prantos e arrependimento por não ter confiado em suas palavras. Dito isso meus amigos, provem meu pecado e me mostrem meus demônios, pois até então, minhas súplicas não foram ouvidas. Com exclusividade, lembro, que essa escrita parou primeiro na mão de quem poderia me dar respostas. Caso você, que me lê, não seja parte da ponta da pirâmide, continuo sem respostas e aquilo que alguns chamam de “diabo” ainda esta governando a Igreja de Deus no Brasil.
“Cento e quarenta mil nem é tanto dinheiro assim e nem paga o trabalho que da”. Essas foram as palavras que ouvi, numa negociação comercial do qual fui CONVIDADO a participar dentro da instituição, quando questionei sobre o porque que minha condição que traria uma economia de mais de R$140.000,00 (cento e quarenta mil) e com quesitos superiores não foi aceita pelo suposto conselho de pastores do qual em nenhum momento obtive contato. Após dias de visitas e buscas comerciais cansativas para conseguir um preço imbatível e condições superiores na negociação, o dinheiro parou de importar. Naquele momento percebi que a questão ali não era mais ganhar o contrato, mas sim, encontrar a verdade.
Por anos meu pai tem sido um pastor focado e dedicado na sua labuta. Eu, por minha vez, tive uma participação ativa dentro da IGREJA DE DEUS NO BRASIL, com trabalhos religiosos e intensos, na crença de que estava salvando o mundo. Nesse trajeto, me deparei com pessoas que realmente acreditavam naquilo pelo qual lutavam. Doavam suas roupas, bens, objetos, muito dinheiro e o mais importante; seu tempo. Saiam nas madrugadas com sopas em seus carros, visitavam asilos, orfanatos e defendiam com ardor seu deus. A esses meus grandiosíssimos parabéns. Mas sinto dizer que seu sacrifício não tem valido a pena.
A igreja que tanto vocês reverenciam, defendem e se estapeiam para manter de pé, cospe em seus sacrifícios diários. Uma igreja que escarra nos seus dízimos e ofertas sem se preocupar como e o que foi deixado em segundo plano por um de seus membro para que eles pudessem menosprezar míseros cento e quarenta mil (R$ 140.000,00). Qualquer instituição privada e com foco capitalista tem total direito de decidir o que bem quiser com o dinheiro que conquistam, seja como for, e escolher por motivos particulares as escolhas que tomam para sua empreitada. Porem, uma instituição religiosa, que grita de seus púlpitos salvação e sacrifício para suas ovelhas pedindo tostões infinitos para garantirem a eternidade de suas almas, no fim das contas, pouco se importa com moedas que podem fazer a diferença na vida de milhares de fiéis.
Membros e participantes, não estou aqui para julga-los e entrar em disputas sobre suas crenças. Os respeito e peço que nunca parem de fazer o bem, seja ele como for. Pelo contraio. Venho tanto com indignação como com pesar. Conheço uma boa parte dessa massa religiosa e sei que seus esforços, na maioria das vezes, tem sido verdadeiro. Mas caso continuem fingindo cegueira, assim como seus lideres, provavelmente conheceram o inferno que tanto temem.
A IGREJA DE DEUS NO BRASIL tem enganado seus fiéis gastando dinheiro desnecessário, sem nenhum motivo aparente, cobertos e protegidos por regras de hierarquias que NINGUEM tem coragem de questionar. “Um ninho de vespas”, como dito por um de seus membros participantes dessa cúpula. Em um contrato absurdamente simples que traria uma economia direta de mais de R$ 140.000,00 (CENTO E QUARENTA MIL REAIS) fora os demais bônus para seus “beneficiados”, que para ser executado seria necessário APENAS  a assinatura do líder maior deste ninho, me fiz uma pergunta; Quantos dízimos e ofertas tem desaparecido nessa casa de canetas valiosas?
Minha indignação transcende o capital, o pessoal e seja la qual for a desculpa que alguém poderia dar nessa situação. Minha ira vem da alienação, da manipulação e da enganação que meus amigos e familiares tem sofrido por obedecer a olhos cegos uma igreja que tem repetido os mesmos erros de seus antepassados. A destruição de seus membros através da ignorância, se fortalecendo da fé ingênua de uma massa que todos os dias tem depositado a esperança de um mundo melhor em seus envelopes e em seus olhos lacrimejados. Minha ira vem da impunidade arrogante de mini deuses que imaginam saber qual o melhor caminho que um povo sofrido e desesperado tem que seguir mesmo que eles, protegidos pela suposta divindade, não podem ser contestados por estarem perto demais do Todo Poderoso.
“Você acha que eles vão acreditar em você ou no bispo?”, outra frase que me atravessou os tímpanos quando questionei todo esse absurdo que acabo de contar. Meu caro, você que me recitou essa frase, digo; não quero que acreditem em mim, quero que acreditem na verdade. E acredite, o povo tem fome da Verdade. 
Dito isso IGREJA DE DEUS NO BRASIL, quantas almas valem CENTO E QUARENTA MIL REAIS?

Plumas, penas e prisões

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