domingo, 4 de dezembro de 2011

Como....

Um AutoEgo infecundo e sem Destino
Isso elucubrou meu analista

Passatempo...

Maria amava flores
E Pedro sempre lhe dava Rosas
Mas Joao, Joao só sabia ama-la

Maria gostava de carinho
E Pedro sempre lhe dava cafuné
Mas Joao, Joao só sabia ama-la

Maria tinha um bom humor
E Pedro sempre lhe contava boas piadas
Mas Joao, Joao só sabia ama-la

Maria as vezes chorava
E Pedro sempre a consolava
Mas Joao, Joao só sabia ama-la

Maria queria um Amor
E Pedro...
Mas Joao, Joao só sabia ama-la

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Dois anos de 23...

É interessante pensar que vamos encontrar o amor da nossa vida como num filme ou como na poesia. Que talvez caminhando pela rua esbarremos numa moça de óculos e com livros e dali surge um conto de fadas. Ou que nos conheçamos numa mesa de bar, num dia de chuva, num ajudar de queda, numa festa a fantasia, no cinema. etc. É fato saber que isso é só reflexo da industria cinematográfica, mas o legal não é isso, o legal é ver que todo mundo ainda espera isso. E por mais que a ideia seja metafisica, é bom esperar um susto de amor.
Mas o ruim disso tudo não é a frustração de esperar o que talvez não aconteça. O ruim mesmo é sempre esperar que aconteça. Aprender que cada um tem um filme de amor diferente é primordial. Aprender que encontrar alguém que te faça gargalhar, que você goste de ouvir a voz no telefone, que você brigue, sorrie, sofra junto e sonhe junto é melhor que qualquer filme. Que mesmo sem se ver, conversando na calada da noite, o amor ainda prevalece. Aprender que silenciar também é conversar. Que brigar também é abraçar. Que chorar também é sorrir. Conhecer segredos, fazer segredos. Descobrir que nem sempre os opostos se atraem. Descobrir-se. Isso isso sim é Amor. Não é filme de Amor, é de suspense, romance, drama, terror. É ficar dois anos sempre vivendo o um romance sem intervalos, sem mudança de quadros. É ficar eternamente dentro da televisão vivendo aventuras com quem tem faz tao bem, com quem te ama tao bem.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Cosmonauta...

Confesso-te que gostaria de estar com um belo charuto
Sentado no lado escondido da Lua
Longe de tudo que pareça desta Terra
Para talvez colocar os pés no chao.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Observação...... - Charles Sophie

"É triste saber que os Melhores Poemas estao no fundo do Bau, la no passado."

Incapaz....

Confesso-te amor que por mim
Ja teria feito tudo por ti
O ceu nao seria tao alto
E nem sua dor tao triste assim

Agrego em meu peito um suor de desespero
Protelo o fim da eternidade
Para nao ver-te tao só, calada
Como quem morre sem saber como.

Confesso-te amor que meu olhar
Só buscar o sorriso do teu coração
maremotos seriam ondinhas
E seus choros uma mera ilusao

Abtrato involucro recheia minha mente
Uma loucura de um afogado que sabe nadar
Nao sei se me entrego ao pavor
O sol ja dança distorcido com as ondas.

Confesso-te amor, nao te traria o mundo pois meu ele nao é
Mas o universo dentro de mim nao o negaria jamais
Nao chores ou sofras enquanto ha vejo
Pior que a tormenta da vida é simplesmente parar de ter Fé.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Cidade dentro de Mim...


Hoje estava caminhando pelas ruas da cidade, costumamente, sem preocupaçoes ou surpresas. De relance, como numa sensaçao de sonho, aqueles que sabemos que sonhamos mas duvidamos de tal, noto os cidadaos estranhamente caminhando. Digo a voce que nao elocubro sobre loucuras de meu subconciente, falo de fatos vividos por estas vistas que o universo criou com tanto esmero. Para entenderes melhor, relato sobre uma louca que passaste por mim dissertando sobre os seres e a filosfia. Louca. Falava só. Seus olhos fixados no nada e com totais convicçoes defendia seus ideiais como se morresse. Normalmente afastei-me e sem querer esbarro em outro individuo nao tao comum. O homem de barbas brancas e olhos cansados queixava-se de sua vida. Murmurava palavras estranhas como se nao quisesse saber o que sabia em frases confusas e turvas. Confesso que a tensao bateu meu coração. Como pode, duas figuras ta parecidas e tao juntas uma da outra? Mas nao acabo por ai meu leitor. Sem precisar caminhar muito, aparece-me varios moradores desta minha cidade. Ate ai tudo bem, mas algo estranho ocorria. O que irei falar agora, nao é necessario que entendas ou acredite, mas ouça, conto firmemente sem mentir. Enquanto caminhava, eles me observavam e porfiavam baixinho como se armassem para esta alma ignorante dos fatos. Caminhei depressa, ja com o pulsar mais rapido. Eles me acompanhavam e continuavam a falar. Logo sem demorar fui cercado por esses individuos totalmente desvairados. Falavam sobre amor, felicidade, dinheiro, mulheres, desejos, sonhos, pessoas, falavam sobre MIM. Chegavam cada vez mais perto, com seus olhos fixados nos meus, como urubus na carcaça. Desesperado rebatia-me contra eles tentando me livrar daquela roda de horror, porem sem nenhum tipo de resultado. Seus olhos me acusavam, me julgavam e me defendiam. Eram homens e mulheres de todos os tipos de face. Eu em choque gritava perguntando o que queriam, como zumbis me ignoravam. Eles falavam, falavam, brigavam e riam de mim. Num grito de loucura maior tampei meus olhos e esperei o pior. Nao duvide amigo do que te digo, pois apos o surto tudo que ouvi foi o silencio. Abri os olhos lentamente e uma figura de um homem de boa aparencia me olhava friamente. Este um tanto parecido com todos os outros disse-me algo imortal; Voce é voce, eu sou voce... A cidade é voce!

Intervalo...

O interesse do homem, creio eu, nao esta nas grandes conquistas
Ou no alcance da meta em si.
Esta na busca, na adrenalina daquilo que ainda esta a frente.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Monte 23....

Ao pé da arvore
Ouço as batidas dos corações das borboletas
Os trava lingua dos passaros
E relembro
Lembro
Do passado
Sem som, quase nu de esperança
Espero sozinho o vento
A brisa, o perfume das flores
O latir das arvores e suas folhas
De olhos fechados esqueço-me
aguardo
reguardo
Nada mais importa
Somente o som, as cores, o nada
Ai há o encontro
Do vão
do céu
Do verdadeiro imaginario dentro de mim
A fragilidade do perfume, da fragancia....
do Xero!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ao Relento...

O silencio... Ah o silencio. Este balbucia em meus ouvidos fuxicos das mentes delirantes de alguem insano. Nao tenho sono, este, ja distante, foge de mim todas as noites como a lua do sol. Na parede, os retratos parecem se mover, seguindo pausadamente como numa valsa, a historia das fotografias foscas de meu passado. O criado mudo ao meu lado sustenta uma vela quase nua de luz. Meus olhos ainda despertos, nao piscam nem choram de tanto orgulho. Resta-me ficar a companhia de minha propria pessoa. Pior dos pares. A cidade ainda da seus ultimos gritos de luxuria e vaidade. De um pulo, observo, meio turvo, algo projetar-se na parede. Sera que ja durmo?! O peito esquenta numa angustia distinta como de um afogado. A ponta dos dedos esfriam e meu respirar é abafado pelo frio. Vieste a morte me buscar? A sombra se propaga pelo teto, em cima de mim, me cobre com um breu de desespero. Meus olhos ja descontroladamente nao se fecham de tamanho espanto. Meu corpo, ja nao meu, nao responde meus comandos. E eu... Sem querer, agora durmo ao relento.

terça-feira, 29 de março de 2011

Intervalo... - Charles Sophie

Nota; Em princípio, voltamos sempre pra onde saímos.

Um poema triste...


Tome, sente ao meu lado, e tome este brinde de solidao
a vida de andarilhos como nos
nao deve amanhecer como os lobos
mas sim morrer na escuridao.

Um gole serve pra expressar nossa antipatia
ante tanto desencanto e desespero
os demais sao de proteção contra a alma
e as madrugas de pesadelo.

Se perguntares porque me deito ao delirio
te respondo, meu caro, sem demora
é porque uma moça linda
em meu peito ainda mora

E essa por sua vez
nao me sente nem me nota
se esquece quando chego
e quando ve ja fui embora

Hoje tento de tantos modos
chamar sua simples atençao
mas seu jeito de menina
nao conhece o proprio coração.

E te digo pra um final
entre tudo que passei
essa moça a quem amei
me deixou aqui sozinho
mas nem por um instante que seja
deixei eu de dar
todo o meu carinho.

sexta-feira, 4 de março de 2011

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Magnólia....


Tudo bem. Em pontos concordo contigo. Mas pense bem; Por mais que amar seja uma variedades de adjetivos admirados em uma pessoa ou o conjunto de defeitos suportaveis de um outrem amante, deve-se estipular uma Ideia Fixa. Sim, uma Ideia Fixa. O que seria?! Ora, a Ideia Fixa é ponto crucial do involucro de alguem. Aquilo da qual nao se pode desaperceber. Imagine só se eu considerasse uma nuvem apenas algo branco, lindo, que flutua parecendo dançar em meio ao ceu, quase um algodao vivo que despeja sua beleza em formas e suavidades. Isso seria a verdade, negar seria loucura. Porem como nao notar tambem a complexidade de sua formação quimica e o imensuravel trabalho de suas goticulas em se manter no ar. E o melhor e mais profundo é que suas formas nao sao dadas a todos, somente aos observadores, aos fidedignos que nao se cansam de imaginar coelhos, pombos, arvores, dragoes, flores e ate rostos em suas plumas. Isso sim, penso eu em minha singular ignorancia, é amar alguem. Poder ver alem de qualidades e defeitos algumas coisas mais complexas; gostos, tiques, manias, olhares, formas. E o melhor, como um sonhador caçador de nuvens poder usurpar de suas facetas coisas desapercebidas ate para seu companheiro. Um exemplo?! ora bolas, nao me chatei. Tu ja aprecias-tes aquela nuvem ali, logo atras de ti?! Se te indagares o que ves me diras possivelmente que és uma pintura no ceu de um passaro com asas abertas, porem eu, com olhos totalmente habitando em outra eternidade da tua irei dizer que sua imagem mais parece uma Magnolia em ascensao, nascendo em esplendor, abrindo suas petalas para o mundo e que, de pouco em pouco, com o poder destruidor da suavidade do vento, vai se desfazendo como se morrese sofrendo, sem querer, para nascer em outro lugar do mundo. Assim é tambem os amores. Dizer-te algo particular de minha Amante seria discutir eternamente sobre algo da qual só eu aprecio e enxergo. Impossivel como moldar as nuvens com as maos ate que todos entendam o que tu ves. Pode ate dar, mas sem tardar viria o vento suas explicaçoes iriam com ele.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Xero...

Tu pra mim és um jardim
Tens olhadas Violetas
E beijinhos de Jasmim.

Eu e Voce...


Cumplicidade é sempre estar devendo alguma coisa
Mesmo que esta tal nunca exista.
É sempre negar os erros de sua cara metade
Ainda que impossivel de esconder de vista.

É ser suspeito eterno de crimes
Foragidos pelas ruas escuras
É lutar sem nenhum limite
Ser doente sem nenhuma cura.

É acreditar numa falsa verdade
E confiar sempre no que o amor diz
É sempre ter simploria fidelidade
E tambem nao ir quando o outro nao quis.

É dizer em pequenas piscadas,
Brigar, chorar, e rir da vida
É ser cumplice na eternidade
Na chegada ou na despedida.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Charles...

-(gargalhada) Voltou tao cedo!
-Nao pretendo ficar.
-Pelo seu olhar nao trazes boas noticias da vida.
-Seu sarcasmo é sempre tao natural.
-Foram muitos anos de treinamento. mas deixe de rodeio, me digas. Como tem sido a burrice de me deixar aqui?
-Porque perguntas se as noticias sempre chegam em ti primeiro.
-(enquanto preparava uma xicara de cha) Ainda tomas cha ou agora simpatizas com café?
Cha.
-Pois bem. envergonho-me por voce, onde foram parar todos nossos anos de conhecimento e sabedoria? Nao segues mais as leis de sobrevivencia?
-Em tese.
-Olhe bem, tu eras mais feliz só. Enquanto mendigavas com os mendigos e nao dependias de ninguem. Ate tuas drogas, putridas que fossem, nao te traziam tamanha tristeza no olhar. Me diga, o que podes ter sido tao ruim ao ponto de teres saudade de mim?
-Nao sinto saudades de tu caro amigo. apenas vim a um lugar familiar para descansar.
-Nao me faça chorar com tamanha sinceridade(velho e sarcastico). Por isso sempre nos damos bem. Mas lamento ver-te sofrer como tantos outros que nao seguem as leis de sobrevivencia.(ja alterado de ira, seria o cha?) Diga-me raparigo, quando foi que sofres-te tanto, NUNCA (levantou-se bruscamente da mesa). Agora choras como os caes por um punhado de carne. Quando amavas a solidao ate criativo eras mais, agora, mostra-se um total verme dependente.
-E quem és tu pra entender de tais coisas? só esperas o ruim e nao confias em ninguem.
-(pensei que dessa vez voce me estrangular de tao perto e cheio de odio que chegou)VIVO... sou vivo. Caminho bem com minhas pernas da razao.
-Vivo nao és. nao sabes o que é morrer de tal doença. a sensaçao é de milhares de bestas selvagens rasgando seu peito com suas presas afiadas. O ar chega a faltar e a adrenalina sobe na primeira mordida. Nao négo que vivias bem enquanto só, porem....
-Porem bosta nenhuma. Quando vejo de longe teu esforço para seres algo que nunca provou e que depois de tamanho esforço e inutilidade tu continua sendo um esterco.
-Melhor voltar outra hora (levantei-me)
-Va. Va mesmo, sei que vai voltar, só peço que volte sabendo que irias ser trocado novamente como te avisei desde o principio.
-Ate logo.
-Se ao menos me ouvisse, nao irias sentir tanto no futuro.

Encontros com charles sao sempre bem calorosos. desta ultima vez a porta bateu-se atras de mim enquanto ouvia suas murmuraçoes. por mais que o deixes onde o conheci, é como se ainda esivesses comigo... com seus conselhos estoicos e suas leis irrevogaveis.


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A dois...


Eu e você, daqui a alguns anos, morando juntos. Não precisaríamos ser namorados, nem casados, nem nada disso. Apenas amigos. E nós seriamos felizes, eu e você. Fotos de nós dois estariam espalhadas pela casa. Fotos suas no meu quarto, fotos minhas no seu quarto. Mas nós dormiríamos juntos. Pelo simples fato de eu te querer por perto, e você me querer também. Pelo simples fato do seu quarto estar bagunçado de mais e a minha cama ser perfeita para nós dois. Eu teria medo do escuro, sem você. E eu andaria apenas com roupas íntimas, e você fingiria não se importar. E eu fingiria acreditar. Eu fugiria de você, correndo pela casa, rindo, com o controle da televisão, só pra você não mudar o canal. E você me pegaria, e ficaríamos abraçados até o silêncio nos constranger. Nossos sábados a noite seriam nostálgicos, olharíamos todos tipos de filme, atiraríamos pipocas um no outro e pediríamos uma pizza. Nostálgicos e perfeitos, porque depois dormiríamos abraçados, no sofá da sala, ao som da melodia dos créditos de um filme de romance em que eu choraria do começo ao fim, e você riria de mim e comigo. Iríamos ao supermercado uma vez por mês, comprar as mais diversas porcarias. E não nos faltaria nada. Você não se importaria com as minhas roupas espalhadas pela casa e pelo seu quarto. Eu não me importaria com a sua bagunça diária, nem com a sua toalha de banho atirada pelos cantos. Nos domingos a tarde, ficaríamos na sacada do nosso apartamentinho no 3º andar, tomando chimarrão e cantando músicas velhas. Olharíamos as pessoas lá em baixo, casais apaixonados, e ficaríamos em silêncio, perdidos nos nossos próprios pensamentos. Suas amigas viriam te visitar, e eu choraria em silêncio, no escuro do meu quarto. Até elas irem embora e você ir dormir comigo, e perguntar se chorei. Eu negaria. Você acreditaria. Me acordaria no meio da noite, para contar um sonho que teve. E nós riríamos juntos. Me acordaria com café na cama, ou com uma rosa roubada do jardim da casa vizinha. Eu deixaria um recado sutil de amor na porta da geladeira antes de sair na segunda de manhã para visitar meus pais. Poderíamos até ter um cachorro. Poderíamos, juntos, levar ele para passear. E você decidiria pintar a casa, e ela ficaria vazia, apenas com nós dois e nosso cachorro. Deitaríamos no chão, e eu perguntaria em que você estaria pensando. Você mentiria e me perguntava o mesmo. Eu mentiria. Você iria para a universidade todo dia de manhã, enquanto eu ia para o trabalho de meio turno em uma empresa de sucesso. Você me amaria, em silêncio. Eu também te amaria, em silêncio. Em alguns anos, você estaria se formando em letras, e eu estaria no topo da carreira naquela mesma empresa. E eu te levaria pra jantar e te pediria em casamento. E você aceitaria. E seria uma linda história de amor, apenas seria.

fonte; http://pqsim.tumblr.com

Silencio...

Aaa se tu soubesses,
Que meu coração por ti padece
Verias que nem sempre me esqueço,
E sim, que no meu silencio,
Há Amor e não desfecho.

...

Poeta bom,
É poeta triste.

Plumas, penas e prisões

  - ... três meses de prisão preventiva.. O promotor vestia esses lenços pretos no pescoço, uma espécie de babador ao contrario. Faltava-l...