segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Uma Aventura qualquer...

De todos os males que me disse
E os palavrões que me declarou
Uma Aventura
Foi deles o que me matou

Ser descartado com tamanha destreza
Comisera minha alma
Me afunda num abstrato de existência
E mitiga minha calma

Recebo o mal que a vida me entregou
E deito-me aguardando minha sorte
Após tamanha aflição
O maior alivio, somente a morte

Seus beijos em outros lábios não me doem
Meu sofrimento vem do desapego
Do desafeto
Do de me olhar com desprezo

Mas se queres por fim
Não lhe impeço
Apenas deixe-me olhar calado

Pois sua felicidade é somente o que peço.

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