domingo, 2 de dezembro de 2018

UMA BREVE OBSERVAÇÃO

Resultado de imagem para pausa



Indiscutivelmente, meus antepassados não fizeram as mesmas questões que me faço hoje. Exageradamente, as disparidades que vislumbro em cada roda de conversa, é desesperadora. Como não conseguem ver? O evidente nunca esteve tão claro. A cegueira moral entregue e desenhada na tabua do cu de cada cidadão, apaga a verdade terrível de suas estranhas realidades. O novo classe média gabasse de suas exaustivas e dolorosas horas de trabalho para finalizar rindo de sua tragédia, adquirindo algum bem absurdamente caro em um país de terceiro mundo, onde SÓ o fato de habitar neste solo, me faz intercontinentalmente, atrasado. A ignorância política, defensora de extremos esdrúxulos, comovem cidadãos manipulados que de bom e feliz agrado, realizam seu festival de bizarrices. Um povo com uma ilusão exaustivamente repetida de que seus políticos representam seus humildes e imundos votos. Esses últimos são desprezíveis e já conhecidos. E dos outros? Digo sobre as causas morais, religiosas, as causas do coração e todas essas outras dependências químicas que meu corpo transborda. O ódio para este povo é como uma fogueira quente. Indomável, incapaz de ser apreciada ou tocada. Se tornando assim um ser descontrolado e desconhecido pelos seus possuidores. Do amor ainda entendem como posse, suposição, sexo e muita mentira. E a moral? Ah, essa eu nem sei por onde anda. Os homo sapiens insistem em ganhar-se em cima do ganho. Seja ele material ou abstrato. O conceito moral perverte-se como uma meretriz em promoção. Mas de todo mal que vejo, o que mais temo são as falsas ilusões de auto realidade. Pobres coitados, parvos regidos por sua libido, caminham a beira de si sem coragem de precipitar-se no inferno de vossas vidas. Inferno esse que é drasticamente salvador. Remoem suas almas com um fio solto gritando em grande voz “VEJAM, EU CONTROLO MEU MUNDO”. Sofram ainda mais, amigos. E a praga proliferasse que quase posso ver Moises gritando dos montes. Deuses de todos os lados me atropelam a fé. Alguns desejam viver demais, outros de menos. Tudo depende de qual céu você vai ficar hospedado, até que tudo volte novamente, como creem outros. Crenças com rituais satânicos que são repetidos diariamente em cada igreja ou capela. Me pergunto quanto medo foi necessário para criar tantos deuses. Mas confesso, são seres curiosos. Cada um configurado através dos anos para ser exatamente o que são. Maquinas biológicas funcionando num universo de ciclos intermináveis, expelindo existência onde não conhecem nem sua humilde essência. Digo humilde pois jamais entenderam a grande deusa, Morte. Essa sim detém o poder de tudo que se pode contemplar nas capacidades criativas de uma mente, que cogita a possibilidade de vida em qualquer lugar desse além mar do universo. Quando esta decide que algo deve findar, a condenação é garantida. Enfim, minha dor é também meu prazer. Meu castigo tornou-se passatempo tedioso e necessário. Sádico masoquista, gozo da vida ouvindo o gemer deliciosamente falso de meus adoráveis companheiros.

Nenhum comentário:

Plumas, penas e prisões

  - ... três meses de prisão preventiva.. O promotor vestia esses lenços pretos no pescoço, uma espécie de babador ao contrario. Faltava-l...