segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

O Amor é Clássico

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“Do jeito que você fala faz parecer fácil. Mas tem algo a mais. Te dar um exemplo; sabe aquelas sensações que a gente não consegue explicar? Tipo o “nossa que beijo fofo”. Beijo fofo? Que porra é essa?! Entende? É aquela sensação que você sente la na lembrança. Não tem uma nomenclatura pra isso? Enfim. É isso. É fácil deixar de gostar daquele tesão que a pessoa te dava com trejeitos cotidianos? O jeito de falar, olhar. Ou aquela certeza crente quando defendia seus ideais sociais. Que delicia. As particularidades. Todo mundo ama isso em todo mundo. Manias casuais que carregamos e distribuímos por ai sem ao menos notá-las. É difícil explicar. Não se trata de esquecer aquela voz… olha ai, tenta entender; “aquela voz de uma novela italiana da década de sessenta”. Eu amo os Italianos. Então, é poético. Alguns amores só a arte consegue explicar. Não estou sendo romântico, falo com total racionalidade. Então, meu caro, fica difícil. Me desculpe mas não dá. As vezes ela comia de canhota apenas para “treinar o cérebro”. Vez ou outra a deslumbrava realizando seu feito nos jantares por ai. Transaria facilmente ali mesmo, em meio ao espaguete e farofa temperada. Por que eu deixaria de gostar disso? Sinto que meu espirito se saboreia com um pudim quando isso acontece. você tá entendendo o que eu to falando? É isso, alguns amores são clássicos. Transitam pela nossa continuidade. Acho que o amor passa tao rápido que só da tempo de pegar os detalhes, e talvez isso seja tudo.”

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