quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Dois anos de 23...

É interessante pensar que vamos encontrar o amor da nossa vida como num filme ou como na poesia. Que talvez caminhando pela rua esbarremos numa moça de óculos e com livros e dali surge um conto de fadas. Ou que nos conheçamos numa mesa de bar, num dia de chuva, num ajudar de queda, numa festa a fantasia, no cinema. etc. É fato saber que isso é só reflexo da industria cinematográfica, mas o legal não é isso, o legal é ver que todo mundo ainda espera isso. E por mais que a ideia seja metafisica, é bom esperar um susto de amor.
Mas o ruim disso tudo não é a frustração de esperar o que talvez não aconteça. O ruim mesmo é sempre esperar que aconteça. Aprender que cada um tem um filme de amor diferente é primordial. Aprender que encontrar alguém que te faça gargalhar, que você goste de ouvir a voz no telefone, que você brigue, sorrie, sofra junto e sonhe junto é melhor que qualquer filme. Que mesmo sem se ver, conversando na calada da noite, o amor ainda prevalece. Aprender que silenciar também é conversar. Que brigar também é abraçar. Que chorar também é sorrir. Conhecer segredos, fazer segredos. Descobrir que nem sempre os opostos se atraem. Descobrir-se. Isso isso sim é Amor. Não é filme de Amor, é de suspense, romance, drama, terror. É ficar dois anos sempre vivendo o um romance sem intervalos, sem mudança de quadros. É ficar eternamente dentro da televisão vivendo aventuras com quem tem faz tao bem, com quem te ama tao bem.

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