Entendo os poetas agora.
Aqueles sofridos e exaustos.
Amantes com o peito quente.
Do borbulhar espumante nas vísceras.
Todos me fazem sentido,
E de todos tenho completa e plena
Compaixão.
Sofredores ocultos de dores intraduzíveis
Se esgueirando entre um coração e outro
Na esperança de findar sua dor.
Suas musas cruéis
Suas histórias apocalípticas
E seus desfechos absurdos.
Entendo os poetas agora.
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