Reverso ao morto
Entrego-me ao surto
De não estar dentro de mim.
Virado em pó
Luxuria pueril
Meu ser, não mais eu,
Desagua em força de dor.
Vida essa
Que passa mansa,
Falácia inútil de todos nós,
Engana o mestre de todo caos.
Perdido fico
Envolto a solução
De um dia, talvez,
Esse corpo que tanto padece
Não sofra os males
Da minha falta de prece.
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