Era Janeiro de 2020 quando deu o noticiário
na tv. O presidente falava com orgulho e ar de vitória, “Todos os cidadãos desse
país devem ser Gays. Aqueles que não são, entrarão em processo de tratamento
para se adequar à nova lei”. Era um absurdo em pleno século 21.
Depois daquele dia o caos se instalou.
Héteros se mobilizavam fazendo um pandemônio de manifestações sem fim, exigindo
o fim da perseguição e contra as leis opressoras. Mas eles não foram ouvidos.
Após meses de lutas e mortes, alguns aceitaram calados com medo de retaliação ou
até de coisa pior. Héteros eram expulsos de casa pela sua escolha sexual, apanhavam
na rua, não eram aceitos em empregos e vários outros tiveram que seguir uma
vida dura e difícil graças as poucas oportunidades que a sociedade dava para
pessoas héteros. Sem contar as humilhações verbais como “heterozinho” e os
olhares julgadores quando eles explicavam suas opções sexuais. Eles iam aos palanques; “Imagine vocês, Gays e todo resto, serem proibidos de se
relacionarem com alguém só porque a sociedade disse que é errado. Imagine vocês
Homens Gays, tendo que beijar uma mulher só para não ter sua vida rechaçada
pela sua família. Vocês Mulheres gays sendo obrigadas a casar com homens héteros. Se ponham
no nosso lugar. Nós não queremos que vocês fiquem com o sexo oposto, então não nos
obriguem a querer alguém do mesmo sexo”. A carnificina após esse tipo de discurso
era sempre certa.
Hoje, os heteros se escondem atrás
de máscaras para não sofrer mais ainda as humilhações de uma sociedade que julga mais
o sexo, do que o indivíduo. Alguns ainda estão na luta pelo direito de amar alguém
do sexo oposto, outros infelizmente não tiveram a mesma sorte.
A pergunta é: Quando que eles vão
entender?
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