Indiscutivelmente, meus antepassados não fizeram as mesmas questões
que me faço hoje. Exageradamente, as disparidades que vislumbro em cada roda de
conversa, é desesperadora. Como não conseguem ver? O evidente nunca esteve tão
claro. A cegueira moral entregue e desenhada na tabua do cu de cada cidadão,
apaga a verdade terrível de suas estranhas realidades. O novo classe média
gabasse de suas exaustivas e dolorosas horas de trabalho para finalizar rindo
de sua tragédia, adquirindo algum bem absurdamente caro em um país de terceiro
mundo, onde SÓ o fato de habitar neste solo, me faz intercontinentalmente,
atrasado. A ignorância política, defensora de extremos esdrúxulos, comovem cidadãos
manipulados que de bom e feliz agrado, realizam seu festival de bizarrices. Um povo
com uma ilusão exaustivamente repetida de que seus políticos representam seus
humildes e imundos votos. Esses últimos são desprezíveis e já conhecidos. E dos
outros? Digo sobre as causas morais, religiosas, as causas do coração e todas
essas outras dependências químicas que meu corpo transborda. O ódio para este
povo é como uma fogueira quente. Indomável, incapaz de ser apreciada ou tocada.
Se tornando assim um ser descontrolado e desconhecido pelos seus possuidores. Do
amor ainda entendem como posse, suposição, sexo e muita mentira. E a moral? Ah,
essa eu nem sei por onde anda. Os homo sapiens insistem em ganhar-se em cima do
ganho. Seja ele material ou abstrato. O conceito moral perverte-se como uma
meretriz em promoção. Mas de todo mal que vejo, o que mais temo são as falsas ilusões
de auto realidade. Pobres coitados, parvos regidos por sua libido, caminham a
beira de si sem coragem de precipitar-se no inferno de vossas vidas. Inferno esse
que é drasticamente salvador. Remoem suas almas com um fio solto gritando em
grande voz “VEJAM, EU CONTROLO MEU MUNDO”. Sofram ainda mais, amigos. E a praga
proliferasse que quase posso ver Moises gritando dos montes. Deuses de todos os
lados me atropelam a fé. Alguns desejam viver demais, outros de menos. Tudo depende
de qual céu você vai ficar hospedado, até que tudo volte novamente, como creem
outros. Crenças com rituais satânicos que são repetidos diariamente em cada
igreja ou capela. Me pergunto quanto medo foi necessário para criar tantos
deuses. Mas confesso, são seres curiosos. Cada um configurado através dos anos
para ser exatamente o que são. Maquinas biológicas funcionando num universo de
ciclos intermináveis, expelindo existência onde não conhecem nem sua humilde essência.
Digo humilde pois jamais entenderam a grande deusa, Morte. Essa sim detém o
poder de tudo que se pode contemplar nas capacidades criativas de uma mente,
que cogita a possibilidade de vida em qualquer lugar desse além mar do
universo. Quando esta decide que algo deve findar, a condenação é garantida. Enfim,
minha dor é também meu prazer. Meu castigo tornou-se passatempo tedioso e necessário.
Sádico masoquista, gozo da vida ouvindo o gemer deliciosamente falso de meus adoráveis
companheiros.
domingo, 2 de dezembro de 2018
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