segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Gabrieélaa...

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      Recentemente, li numa reportagem na BBC que mudamos de ideia com frequência por vários fatores já conhecidos, porém um dos mais fortes influentes nessa ação, é o nosso corpo.
      A notícia citava vários estudos e testes feitos pelo mundo de pesquisadores que diziam que mudamos as crenças e opiniões para nos privar da dor, do incomodo.
Basicamente, algumas mudanças de ideias, são só seu corpo dando um jeito de continuar a vida sem ficar perdendo tempo com problemas ou situações de estresse. Se algo me incomoda, eu reluto. Se continua a incomodar, eu aceito. Se continua constante, eu não apoio, mas já não tenho mais tanta antipatia. Determinando assim, algo já sabido, que ninguém muda de ideia porque quer ou por “agora ter entendido”. Você está sendo guiado por um conjunto de processos internos que dizem lá dentro; “gente. Pelo amor de deus. Foda-se né. Nem é isso tudo” ou “galera, ou a gente aceita ou isso aqui vai virar uma zona”.
      Não da pra viver com raiva ou frustrado com tudo.
      “Tudo flui. Nada persiste ou permanece”. Heráclito se vangloria de ser tão facilmente conhecido mesmo para o menor dos conhecedores de filosofia. Você não precisa ser um gênio pra saber disso, mas o ponto principal não é esse. A questão é; quais decisões são verdadeiramente minhas?
      Até que ponto você comanda verdadeiramente sua mente e opinião?
      Um exemplo fácil e prático para visualizar melhor a ideia, é pensar naquele relacionamento que permanecem a tempos, com abusos e coodependências absurdas, e mesmo assim seus participantes justificam seus atos e diversas vezes os aceitam, apenas porque a mente entendeu que, sofrer é melhor do que sofrer. Ou aquele “até que não é tão ruim” que a gente solta quando nossa opinião não foi aceita e somos obrigados a conviver com aquilo que a pouco tempo, causava um pequeno achaque.
      Aceitar a mudança ou mudar com novas ideias, é permitir ao corpo e mente que ele possa trabalhar e executar trabalhos mais importantes, tanto físicos como mentais. Deixar a mente livre de predefinições, preconceitos e até de determinações que “são o que eu sou” que acreditamos ser nosso Eu, é o primeiro passo para se formar o verdadeiro Eu, do latim; Ego. No português; Eu.  Do nordestines; é nóis macho.
      O primeiro passo para Ser quem verdadeiramente você quer ser, é parar de querer ser quem você é. Ficou quase uma frase motivacional. Mas passa longe disso. Dizer sim para tantos nãos, ou vice e versa, gera um conflito extremamente necessário para a verdadeira revolução intelectual, emocional e social.
      Reaprenda-se. Desinreinvente-se [sic]. Destrua-se. Para que talvez assim você realmente exista. Não se esqueça que tudo que você pensa e é até agora, é um conjunto de carga genética, social e de várias outras coisas que formam essa sua cabeça dura e estranha.
      Me faço então a pergunta; Eu quero ser aquilo que me deram indiscutivelmente pra ser ou estou feliz com o que sou? Se está feliz com o que é, pense bem, talvez não seja você decidindo.
     Pra mim seria basicamente; eu realmente odeio cebola, ou apenas me serviram um prato ruim?

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