242 crianças sequestradas por um grupo
radical nigeriano são negociadas pelo governo em um teatro armado de interesses
políticos e financeiros de um país marcado pela corrupção governamental. Em Mianmar
um golpe militar leva milhares de cidadãos as ruas pedindo justiça e democracia
enquanto são rechaçados pelo exército golpista. Opositor russo sofre um
envenenamento enquanto preso político por discordar das políticas radicais de
Putin.
As pessoas obedecem às leis com
tamanha crença que chega ao absurdo. No Brasil, após 3 anos de processos
presidenciais, debates calorosos, discursos e prisões teatrais, um juiz decide
dizer que tudo aquilo foi um engano e feito da maneira errada. 211 755 692 hab. (duzentos e
onze milhões, setecentos e cinquenta e cinco mil e seiscentos e noventa e dois
habitantes) de brasileiros votando, matando e deixando até de se falar por que
o Estado cometeu um erro. Erro que foi anunciado antes mesmo de executado.
Pessoas sendo vigiadas pelo governo, presas e proibidas de viver por irem de
contra as leis do Estado. Em Senegal líder da oposição é acusado de estupro e
defenestrado do palco político, dificultando manifestações anti governo da
região.
Embates
por todos os continentes tem mostrado cada vez mais a incapacidade da estrutura
política atual de gerir o mundo. Está claro que o sistema de gestão
governamental como o conhecemos, está deixando todas as engrenagens dessa
grande maquina social, frouxas. Todas as organizações que chamamos de Estado é
uma máfia em grande escala. Os governos são grandes estruturas baseadas em
enganar a população para abastecer seus participantes criminosos que nos roubam
através de impostos, nossos ganhos no discurso de que os buracos da calçada
serão tampados. Facilmente colocaria o Estado ao lado da máfia italiana ou
movimentos criminosos nas favelas do Rio, discernindo-os apenas pela capacidade
de organização burocrática, essa tal que prende todos os cidadãos as suas leis
e processos, desconsiderando qualquer outra fonte de solução.
Não é
preciso fazer muito esforço para ver notícias pelo mundo de países tomados pelo
caos. Manifestantes e policiais são peões nesse jogo absurdo de poder e
dominação irracional, onde somos estimulados a acreditar que os homens que
estão no poder têm total consciência do que estão fazendo. Mortes por
desigualdades sociais absurdas, estimuladas por sistemas que dificultam a
evolução financeira de uma boa parte da população, que sem ter condições de
trabalho, saúde, moradia e segurança, se perdem em uma vida de lutas diárias
pela sobrevivência onde conseguir comprar um quilo de carne de sol é um luxo
que deve ser repensado. Em todo os lugares em que existe algum conceito de
Estado, as desigualdades são absurdas. A organização que deveria prestar serviços
para facilitar a vida da população, não executa sua tarefa e ainda dificulta
qualquer tentativa de empresas ou iniciativas privadas que se propõe em
executar o serviço com uma qualidade melhor.
Qualquer
um que diga que o Estado tem cumprido seu dever, ou é parte dele ou é um louco
atacado pela síndrome de Estocolmo, transtorno esse que faz com que a vítima se
apaixone por seu carrasco. No Brasil são quase 40% de impostos, nada mal para
um pais que está entre os dez mais violentos do mundo, perdendo apenas para
lugares como Costa do Marfim, onde as pessoas têm seus braços decepados por
milícias locais, e Venezuela. O modelo de governo que conhecemos hoje não tem
mais capacidade de gerir a população. Os únicos beneficiados pela existência do
Estado, são aqueles que usufruem desse roubo explicito que molesta o indivíduo
o privando de crescer e construindo um sistema de castas incubadas e por vezes
ocultadas por números em uma conta bancaria. Qualquer organização criminosa
conhecida, administraria melhor um país.
Modelos
de sociedades anárquicas estão espalhadas pelo mundo de variadas formas e
estruturas. Sejam através de cidades como Liberland perto da Croácia ou
FreeTown Christiana na Dinamarca, como também nos Bitcoins, Wikipédia e até o próprio
Linux. Sem contar as inúmeras redes sociais que além de facilitar a comunicação
global, simplesmente silenciam presidentes caso não respeitem as regras da
comunidade. Tudo que o Estado faz, nós podemos fazer melhor. Mas se ainda não compreende
uma sociedade livre, veja a lista dos países com maior liberdade econômica e
pouca interferência da maquina estatal, a qualidade de vida de Singapura ou da
Nova Zelândia é algo de outro mundo para um morador comum de qualquer cidade no
Brasil, país esse que perde apenas para alguns poucos países comunistas no
quesito liberdade de mercado.
Citar
filósofos anarquistas ou elucidar sobre as formas da existência anarquista
seria de uma tremenda chatice de minha parte, além de não ser a melhor pessoa
para isso. O proposito maior aqui é a evangelização. Apenas imagine que eu bati
a sua porta as sete horas de uma manhã de domingo com a seguinte pergunta; Você
deseja ser livre?